Fluxos em Preto&Branco #21
O projeto
O projeto Fluxos em Preto&Branco é composto de uma série de trabalhos coreográficos experimentais, com foco na potência da relação entre o gesto e o acaso e no atravessamento das linguagens da dança e do desenho. Desde 2012, Letícia Sekito|Companhia Flutuante convida artistas com experiência em improvisação, para trabalhar em colaboração na criação desses experimentos.
Fluxos em Preto&Branco #21 é uma nova criação do projeto, que utiliza a linguagem audiovisual. A câmera à espreita, penetra nas telas, faz outras telas, e revela um jogo de intimidades entre as materialidades e o corpo humano tal como um desenho cinético. Ao mesmo tempo, sintetiza elementos e relações estéticas emergentes das vivências realizadas ao longo dos últimos 9 anos.
Traço. Mancha. Sombra. Desejo. Movimento. Água. Reflexo. Corpo. Hálito. Suor. A proximidade da matéria revela uma relação erótica do corpo com o espaço, que se manifesta no movimento e nas imagens feitas de escolhas efêmeras.
Criado especialmente para ser apresentado em contexto online e de isolamento social, Fluxos em Preto&Branco #21 inaugura a parceria entre a artista do corpo Leticia Sekito e o cineasta Felipe Lwe. Fortalece também as colaborações artísticas de longa data da equipe de criação: Inês Corrêa, Joana Porto, Ligia Chaim, Paula Viana, Sandra-X e Suiá Burger Ferlauto. Produção e gestão de José Renato Fonseca e Beto de Faria, da Cais Produção Cultural.
Com duração aproximada de 45 minutos e censura livre, a nova produção Fluxos em Preto&Branco#21 obteve apoio do Edital Proac Expresso LEI ALDIR BLANC Nº 37/2020 - “PRODUÇÃO E TEMPORADA DE ESPETÁCULO DE DANÇA COM APRESENTAÇÃO ONLINE”, para sua produção, estreia e curta temporada gratuita de 6 apresentações seguidas de conversa, via plataforma zoom.
Ficha Artística
Pesquisa, dramaturgia e direção: Leticia Sekito e Felipe Lwe
Coreografia e dança: Leticia Sekito
Câmera e montagem: Felipe Lwe
Luz: Ligia Chaim
Trilha Sonora: Sandra-X
Finalização de áudio: Craca
Figurino: Joana Porto
Fotos: Inês Corrêa
Olhar externo: Suiá Burger Ferlauto
Designer gráfica: Paula Viana e Lu Sion
Assessoria Mídias Digitais: Nossa Senhora da Pauta/ Frederico de Paula
Produção e gestão: José Renato Fonseca e Beto de Faria – Cais Produção Cultural
Apoio Cultural: Casa das Caldeiras, Espaço Extranho, Lado B Filmes
Concepção original do Projeto Fluxos em Preto&Branco (2012): Leticia Sekito e Suiá Burger Ferlauto
Agradecimento especial ao parceiros do Projeto Fluxos em Preto&Branco: Alex Ratton, Cecília Noriko Saito, Felipe Julián, Felipe Mérker, Ivan Marcos Okuyama, Manuel Pessoa Lima, Maíra Silvestre, Mônica Sidler, Plinio Higuti, Priscila Jorge, Ramiro Murillo, Roberto Freitas e Vanessa Lopes.
Agradecimentos: Ana Amélia Genioli/Ateliê da Mateus, Cadu Ribeiro, Centro de Estudos Orientais PUC/SP, Christine Greiner, Cristina Salmistraro, Dan Sekito de Freitas Higuti, Emilie Sugai, equipe Casa das Caldeiras (Kátia, Paulo e Ronaldo), Família Sekito de Freitas, Karina Almeida, Karina Saccomano, Luciana e Carlos Zambelli, Maria Teresa de Freitas Fernandes e Aparecido Carlos Coripio, Mariana Lobo e família, Mariana Pimentel, Oscar Malta, Reiko Funabe Higuti, Projeto Maria Bonita, Raquel Pallares, Tatiana Devos Gentille e Thereza Rocha.
Datas:
Ensaio aberto, 19 de abril, 16h30, via Instagram @leticiasekito
Estreia, 25 de abril, domingo, às 17h
Dias 26 a 30 de abril, segunda a sexta, às 20h
A Transmissão das 6 apresentações e conversas acontecerão via plataforma zoom.
A retirada de ingresso gratuito será feita pela plataforma Sympla no perfil da Cais Produções https://www.sympla.com.br/produtor/caisproducao
Sobre os diretores
Leticia Sekito (1975 - SP)
Artista de dança e performance, criadora da Companhia Flutuante, está interessada na potência do encontro entre pessoas e lugares e em movimento. Formada pelo C.E.M. Centro em Movimento, Lisboa/Portugal. Trabalhou no Estúdio Nova Dança e foi co-criadora e intérprete da Cia 2 Nova Dança, em São Paulo. Ganhou a bolsa Rede Stagium 98, Rumos Dança Itaú Cultural, Prêmio Funarte Klauss Vianna e Artes Integradas, apoio cultural da Fundação Japão e fomento à Dança em 2011 e 2012. Destaca a trilogia de solos: Disseram que eu era japonesa (2004), E Eu Disse: (2007) e O Japão está aqui? (2008), os trabalhos “Flutuante” (2011) e “Fluxos em Preto&Branco” (2012-2018), o projeto “Leões” (2016/19), com Peter Michael Dietz, o projeto de pesquisa artística em dança “Para se ver o que é possível” (2016-2019). Tem parcerias com a iluminadora Ligia Chaim, a artista Suiá Burger Ferlauto, os músicos Sandra Ximenez, Jorge Peña, Manuel Pessoa Lima e Ramiro Murillo, a cantora Inés Terra, os fotógrafos Inês Corrêa e Gil Grossi, o Núcleo Dança Aberta, entre outras. Atualmente desenvolve o projeto “Para se ver o que é possível”, “Fluxos em Preto&Branco #21” e as “Práticas por uma Dança Suculenta”. Leticia é professora de dança, diretora de movimento, Educadora do Movimento Somático pelo BMC®, professora de DanceAbility®, Aikidoista e terapeuta corporal. Faz parte do Centro de Estudos Orientais, coordenado por Christine Greiner PUC/SP, do Movimento a Dança se Move, do Espaço Extranho, do Estúdio Simpatia257 e do Deha Terapias Integradas. É mãe de um menino de 7 anos.
Felipe Lwe
Felipe Lwe se formou em Imagem e Som pela Universidade Federal de São Carlos em 2011. Em 2010, complementando sua formação participou do curso intensivo de cinema da AIC – Academia Internacional de Cinema. Como trabalho de conclusão de curso filma“Seu Arlindo vai à Loucura”, curta-metragem onde foi responsável pela pesquisa e assistência de direção, selecionado pelo Kinoforum – Festival Internacional de Curtas, e ganhador do prêmio Melhor Curta no 3° FestCine Maracanaú. Em 2013, faz o roteiro e a montagem do curta “Louça Suja se Lava em Casa”, exibido na Mostra Sesc de Cinema de 2017 e ganhador do prêmio de melhor curta de ficção com audiodescrição no Festival Ver Ouvindo de 2019. A partir de 2013 inicia um trabalho de experimento com linguagem audiovisual e dança com o projeto “Tons Terrosos”. Passa a registrar cias de dança, como seu trabalho em audiovisual para a Cia Danças Claudia de Souza em 2015 e 2016. Em 2018 faz o ensaio fotográfico da Cia Noz de Teatro, Dança e Animação que será impresso como material de divulgação dos espetáculos “Oras Bolas” e “100 + nem menos”. Em 2019 inicia uma parceria com a Cia Farnel de Artes, acompanhando o
trabalho da trupe de teatro em aldeias índigenas e fazendo todo o registro audiovisual da criação do espetáculo “Animais do Encantado”. Desde 2018 estabelece parceria com o núcleo Leticia Sekito|Companhia Flutuante em ações de formação em dança e na pesquisa de linguagem de vídeo para dança.
Desde 2015, mantém um estúdio de foto e vídeo chamado “Extranho” na cidade de São Paulo. Instagram @felipelwe
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