Encontros Fortuitos Movidos a Haicais

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Encontros fortuitos
 movidos a haicais

intervenção de
dança e poesia

Intervenção de dança baseada na poesia haicai de autores contemporâneos, com a performer Leticia Sekito da Companhia Flutuante. Uma proposta para gerar encontros ao acaso entre a artista e o público mediados por um haicai sorteado por uma pessoa por vez, a ser realizada em espaços alternativos, sejam internos ou externos. A cada encontro, uma mini-dança é criada através da linguagem da improvisação.

Na intervenção procura-se explorar algumas relações entre o modo de composição do haicai com a improvisação em dança, onde ambas expressões artísticas são criadas a partir de uma sensação ou observação pessoal do artista em relação ao seu entorno, no tempo do aqui /agora, através de uma economia e intensidade da ação, deixando o leitor/público completar a criação através da sua própria fruição do momento.
Acaso, prontidão, escuta e desejo de vivenciar um momento único pela sensação e presença, também são elementos presentes nestas linguagens artísticas.


Procedimento:
A artista vai de encontro a uma pessoa do público que esteja no espaço destinado a performance - seja um lugar de passagem, de espera ou de trânsito - e oferece um cartão postal criado especialmente para a intervenção, contendo de um lado, um haicai de um poeta contemporâneo e no verso, um gesto em desenho inspirado neste haicai feito pela própria artista. Ao escolher um dos postais, o haicai é lindo conjuntamente e uma mini-dança é criada em tempo real, tendo o haicai como ponto de partida do movimento, gerando “Encontros Fortuitos movido a haicais “. Finalizada a mini-dança, a artista deixa o cartão com a pessoa e se dirige a um novo encontro.
Intervenção estreada em junho de 2015 no SESC Itaquera e apresentada na Virada Cultural 2017 no SESC Belenzinho.
Duração aproximada 60 minutos.

fotos plinio higuti

Necessidades técnicas
Não há necessidade de equipamento de som ou luz.
Espaço de trânsito de pessoas ou lugar de espera, área de convivência ou rua.
Camarim ou espaço de apoio para preparação da artista
1 pessoa local para acompanhamento/apoio da atividade.



Ficha técnica
Criação, performance e ilustração: Leticia Sekito|Companhia Flutuante
Figurino: acervo da artista
Fotos: Plinio Higuti
Apoio cultural: Centro de Dança Umberto Silva/Galeria Olido, CRD.
Agradecimentos: Alice Ruiz, Luciana Bortoletto, Maíra Silvestre
Duração: 60 minutos
Censura livre

fotos plinio higuti


Leticia Sekito |Companhia Flutuante
Fundadora e dançarina da Companhia Flutuante (2003), está interessada no corpo em movimento, na dança e performance, na linguagem da improvisação e no encontro entre pessoas e lugares. Fez sua formação de dança em Lisboa, no C.E.M. Centro em Movimento, entre os anos 1990 e 1996, com Sofia Neuparth, Peter Michael Dietz, Amélia Bentes, entre outros. É professora certificada do método de DanceAbility® e Educadora do Movimento Somático/BMC® - Body-Mind Centering. Pratica Aikidô na A.P.A. Participa do Centro de Estudos Orientais (PUC/SP), sob a coordenação da Prof. Dra. Christine Greiner.

Trabalhou no Estúdio Nova Dança de 1997 a 2006. Destaca as criações para solo DISSERAM QUE EU ERA JAPONESA (2004), E EU DISSE: (2007), O JAPãO ESTá AQUI? (2008) e FLUTUANTE (2011), e FLUXOS EM PRETO&BRANCO (2012-18) e a performance De 1 PARA 1. Em 2102 inicia o projeto FLUXOS EM PRETO E BRANCO, com a parceria de Suiá Burger Ferlauto em atividade até hoje e a instalação TRÊS de Roberto Freitas, com o apoio do 11º Programa do Fomento `a Dança. Em 2016 e 2017 coordenou oficinas de dança e B.M.C.® no CRD - Centro de Referência de Dança e realizou a residência artística com o artista dinamarquês Peter Michael Dietz, criando “Leões ou alguma coisa suculenta”, na Oficina Cultural Oswald de Andrade. Recebeu prêmios brasileiros como Bolsa Rede Stagium 97, Proac Circulação 2006 e 2009, Rumos Dança Itaú Cultural 2006/07, Prêmio de Dança Funarte Klauss Vianna Circulação 2009, Funarte Redes Artes Visuais 2011 e 9º e 11º Programa Municipal de Fomento à Dança.
Como preparadora corporal trabalhou com o grupo de dança Damas em Trânsito e os Bucaneiros, com a In.Saio Companhia de Arte, com o Projeto Ladies e o Grupo 59 de Teatro, além de trabalhar com outros artistas de performance como Mariana Piza, Monica Siedler e Jorge Peña.  Recebeu prêmios como Bolsa Rede Stagium 97, Proac Circulação 2006 e 2009, Rumos Dança Itaú Cultural 2006/07, Prêmio de Dança Funarte Klauss Vianna Circulação 2009, Funarte Redes Artes Visuais 2011 e 9º e 11º Programa Municipal de Fomento à Dança. Em 2017 deu continuidade ao projeto Fluxos em Preto&Branco, em versão solo e realizou performances colaborativas com os músicos Felipe Merker Castellani e Manuel Pessoa Lima e a artista visual Alessandra Bochio e a fotógrafa Inês Corrêa. Deu início ao projeto de pesquisa de linguagem “Intervalo para se ver o que é possível” apresentado no Cartografias do Possível, no CRD – Centro de Referência da Dança.

Em 2018 dá continuidade ao projeto “Fluxos em Preto&Branco”, com apresentações em SESC’s do interior; faz assistência para o Programa Brasileiro de Educador do Movimento Somático do B.M.C®; coordena a Residência Artística Movimento I, no SESC Rio Preto; participa do seminário do Festival de Dança de Juiz de Fora e do seminário “Fabulações do Japão: dança, artes visuais e mídia”, com curadoria da Profa.Dra. Christine Greiner, no Centro de Formação Profissional do SESC; realiza a residência artística Dança Suculenta, o erotismo na dança com o coreógrafo Peter Michael Dietz, na Oficina Cultural Oswald de Andrade. Participa como performer, mediadora e produtora do “Dança SE Move Ocupa!”, na Funarte SP, com a performance “Fluxos em Preto&Branco” e com o projeto “Atravessamentos poéticos”, junto a Rubia Braga, com a mostra do trabalho em processo “Para ser, ver o que é possível”,   além de continuar a desenvolver parcerias com artistas da dança, música e artes visuais.

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